Crise vem do verbo grego “Krinein”, e, significa distinguir, discernir, resolver litígio, interpretar, explicar questão, julgar, apreciar, decidir. Para a medicina, crise é o momento em que define a evolução de uma doença para melhor ou para pior.
Com base nesses conceitos, analisaremos toda a situação do Brasil e do mundo, e, o estado de paralisia que observo em algumas pessoas.
Pois bem!
Recordo-me como se fosse agora: Ante “a crise instalada” no impeachment da Presidenta Dilma, a entrevista concedida pelo Bilionário brasileiro Flávio Augusto (fundador da Wiseup), onde comentava sobre a situação do Brasil e lançava “premonições” de como as coisas ficariam, e, ao final fechou com um conselho: “todos devem continuar as suas vidas, e, fazerem “jejum de noticiários”.
Isso mesmo, jejum de noticiários!
Dizia ele, aquela época (2016), que a “crise” estava instalada e não acabaria tão fácil, aludindo que, como em todos os momentos de crises, alguns tirariam proveito e encontrariam nela oportunidade para alavancar as suas vidas.
E aí! Você vem tirando proveito?
Parece que foi ontem essa entrevista, mas já fazem 06 anos, e, hoje eu posso sentir o quão verdadeiro foram aquelas palavras.
Pois bem!
A crise encontra-se instalada, e, podem ter certeza não acabará tão fácil. Temos uma crise econômica; de saúde; mundial, e, ainda alguns vivem com a crise existencial e de autoconhecimento.
As crises internas haverão de ser resolvidas o âmbito interno e com autoconhecimento, de modo a utilizar tudo que falaremos a seguir para amainar os nossos corações e seguir.
Já as “crises externas”, o primeiro passo para vencê-las, é a educação do nosso coração e dos nossos olhos para que possamos resolvê-las, interpretá-las, e, até, quem sabe, apreciá-las.
Aprecia a crise quem busca entender o momento, e, continua agindo (mudando a rota em alguns momentos), porém continua firme no seu propósito.
Objetivando sucesso na crises, “o jejum de noticiário”, que é o limitar das informações recebidas, é de suma importância, para que não nos intoxiquemos com notícias que amanhã serão desmentidas, etc.
Jejum de notícias é o mote!
No entanto, por mais que façamos esse jejum, ainda, as notícias nos chegarão, e, aqui nós teremos que exercitar o ato divino de não reclamar.
Reclamar intoxica e polui a nossa alma. Fazê-la é envenenar-se e assassinar os nossos sonhos dia após dia.
Pensem bem!
Indo nessa carreira, olharemos o horizonte – não com um medroso que tem medo de abrir os olhos, ou mesmo, como um preguiçoso que deseja amainar do sol para descansar – mas olharemos, sobretudo, com a sagacidade de uma águia e com a paciência de uma formiga, que busca, ante as dificuldades, e, com calma formar o seu castelo e guardar a sua alimentação. Devagar, podem ter certeza, chega-se lá.
Enquanto isso, preços irão aumentar; os nossos rendimentos irão se esvair; carros irão subir de preços; o direito de ir e vir será “diminuído”, ante o acréscimo nos combustíveis fosseis, e, tudo e mais um pouco.
Enfim…
Tudo isso acontecerá, e, a nós? A nós caberá seguir.
Seguir em frente e enfrentar todas estas dificuldades, encontrando por observação, ação e jejum de notícias o caminho para vencer todas as barreiras.
Mas repito: Seguir!
Neste momento só haverá um perdedor: Aquele que parar e que se assustar por antecipação. Corra, caso não consiga, ande; caso, ainda não consiga, rasteje. Mas se movimente, faça alguma coisa.
Grande abraço!